Cargill Nomeada “Pior Empresa no Mundo”

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Cargill Nomeada “Pior Empresa no Mundo”

Novos relatórios documentam a “inépcia e incoerência em grande escala” da gigante do agronegócio sediada nos Estados Unidos

 Leia o relatório   Zitate melden  11 de julho de 2019

MINNEAPOLIS, Minnesota – A organização de campanhas ambientais Mighty Earth anunciou hoje que havia nomeado a Cargill, com sede em Minnesota, como a “pior empresa do mundo” devido a práticas comerciais inescrupulosas, destruição ambiental e insistência repetitiva em obstruir o progresso global em termos de sustentabilidade. O novo relatório da Mighty Earth, [“Cargill: The Worst Company in the World”] “Cargill: A pior empresa do mundo”, documenta décadas de atos falhos da empresa e destaca a necessidade de uma ação urgente.

“Nos meus 40 anos de carreira no Congresso, eu lidei com várias empresas que se envolveram em práticas abusivas,” Henry Waxman, ex-deputado e presidente da Mighty Earth, escreve no relatório. “Eu vi em primeira mão o impacto prejudicial de empresas que não trazem sua ética consigo ao trabalho. Mas a Cargill se destaca.”

“Como uma das maiores empresas do mundo, a Cargill tem a responsabilidade de lidar com seu impacto colossal,” o CEO da Mighty Earth, Glenn Hurowitz, disse. “A Mighty Earth realiza campanhas em todo o mundo para defender práticas empresariais sustentáveis, e a Cargill continuou vindo à tona quando nossos investigadores buscavam identificar os atores ruins. Quer estivéssemos trabalhando com óleo de dendê no Sudeste Asiático, com uma plantação de cacau na África Ocidental, ou com o cultivo de soja na América do Sul, a Cargill estava sempre presente, pronta para frustrar o progresso e impedir esforços conjuntos para conservação. Dada sua onipresença e obstinação, decidimos que era hora de dar uma olhada mais de perto no seu passado.”

 

Durante meses a Mighty Earth se envolveu em discussões com a Cargill, inclusive no nível de CEO, para tratar das conclusões do relatório e buscar soluções de longo prazo. A Mighty Earth tem servido como um mediador chave para outros setores – incluindo borracha, chocolate e óleo de dendê – assim que essas empresas buscaram melhorar seus padrões e impactos ambientais. No entanto, a Cargill recusou-se, [time and time again] repetidamente, a abordar substantivamente os problemas identificados pela Mighty Earth. Em vez disso, a Cargill continua priorizando desflorestadores em suas cadeias de suprimento em vez de priorizar o clima ou as demandas de sustentabilidade de seus clientes.

“Em comunicados de imprensa e declarações públicas, a gigante do agronegócio Cargill expressa frustração com o desmatamento, como se fosse algo externo sobre o qual ela não têm controle, como o mau tempo”, disse Hurowitz. “Mas o desmatamento não é algo que está acontecendo com a Cargill, é algo que a Cargill está fazendo.”

O novo relatório da Mighty Earth identifica a Ahold Delhaize – um gigante internacional de supermercados que é dona do Stop & Shop, Giant, Food Lion, Hannaford e muitas outras marcas – como um dos cliente-chaves da Cargill que poderia tomar medidas imediatas. A Ahold Delhaize, apesar de suas próprias promessas de sustentabilidade corporativa, recentemente iniciou uma nova instalação de embalagem de carne em Rhode Island através de um consórcio com a Cargill.

“É importante que a Ahold Delhaize e outros clientes da Cargill estabeleçam novos padrões de fornecimento que eliminem o desmatamento de suas cadeias de suprimentos. Eles têm o poder de forçar a mão da Cargill, mas a contínua falta de ação faz com que eles sejam cúmplices da má conduta da Cargill ”, disse Mat Jacobson, o Diretor Sênior de Florestas da Mighty Earth. “A Cargill só conseguiu se comportar mal por tanto tempo porque não é uma marca voltada para o consumidor. Mas se as pessoas soubessem que a comida que recebem no McDonald’s, Stop & Shop ou Target estava destruindo as florestas tropicais ou que havia sido produzida com escravidão infantil, elas ficariam chocadas ”.

O lançamento do relatório inovador da Mighty Earth dá início a uma longa e multimilionária campanha que enquadra a Cargill e seus clientes. A campanha vai pressionar a gigante do agronegócio a eliminar o desmatamento e os abusos dos direitos humanos de sua cadeia de fornecimento. Para lançar a campanha, ativistas e aliados locais da Mighty Earth, incluindo a Minnesota Clean Water Action, premiaram a Cargill com condecoração duvidosa através de um comício fora da sede da Cargill em Minnesota, no qual ela premiou a empresa com um cartaz de “polegares para baixo”.

Sobre o relatório

Principais descobertas:

  • A Cargill está posicionada para causar mais danos aos frágeis ecossistemas do Brasil, aproveitando a reversão do presidente Bolsonaro de passadas proteções ambientais vitais. Em 2014, a Cargill prometeu acabar com o desmatamento de todas as mercadorias de sua cadeia de fornecimento até 2020. Com apenas um ano, a Cargill continuou a incentivar o desmatamento, permaneceu um dos piores atores no cenário mundial e agora está preparada para abraçar o futuro de uma era Bolsonaro onde vale tudo nas florestas brasileiras.
  • Em novembro de 2017, a Cargill foi multada em US$ 10 milhões pela Commodity Futures Trading Commission por anos de relatórios deliberadamente incorretos sobre seus valores comerciais – com valores incorretos em até 90% – a fim de fraudar tanto o governo quanto seus próprios parceiros comerciais. Em outubro de 2018, David Dines, executivo da Cargill responsável por essas violações, foi promovido a diretor financeiro.
  • Os povos indígenas que dependem das florestas tiveram suas terras invadidas pelas plantações de soja ligadas à Cargill no Brasil. Eles foram forçados a sair de suas terras tradicionais e sofreram aumentos acentuados em índices de câncer, defeitos congênitos, abortos e outras doenças ligadas a pesticidas e herbicidas usados ​​para cultivar soja – frequentemente pulverizados por aviões diretamente acima da cabeça.
  • A Cargill é uma das dez maiores poluidoras da indústria alimentícia dos EUA no que diz respeito a mais de uma dúzia de poluentes, incluindo formaldeído, chumbo, amianto, cianeto de hidrogênio e mercúrio.

Os recursos de foto e vídeo relacionados ao relatório e as operações da Cargill em diferentes mercadorias estão disponíveis para mídia.

Contato: Alex Armstrong, [email protected]

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